quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Ainda cá temos os cabos

Nos regressos dos velhos monstros, ficam normalmente pequenos detalhes. Como aquele De Niro em que ele vai à procura do filho e nas viagens de comboio olha para os cabos do telefone. Para as linhas que ele produziu quando vivia. Entre as conversas. Fiquei com essa, daqueles quilómetros que nos ligam. O mesmo com Danny Collins, qual exercício de final de carreira - que é claramente - qual tentativa de voltar à mestria - que é claramente e diga-se de passagem muito bem conseguida - o que sobrou foi aquele final, das duas formas de nomear, duas setas naquele agora. Dos fechos mais inspiradores do género. Que permanecem, como os monstros, que volta e meia batucam, lembrando que ainda os temos.

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