quarta-feira, 1 de julho de 2015

Da Pixar e dos Piratas

Em 1985 Richard Donner prometia a uma série de miúdos a imortalidade, para sempre Goonies. Sempre nessa memória, como fotografia que os anos foram, de forma quadrada e cinzenta, pisando. Merda para as hormonas e seus pêlos pesados. A infertilidade da mãe ideia também ajudou. Vemo-nos sós, mas não perdidos, pequenos redutos vão segurando as pontas do mapa, porque o X continua de facto lá. A Pixar é um desses pilares, que ao longo das nossas dores - com os inevitáveis altos e baixos - nos vai fazendo acreditar. E Inside Out é essa epifania. O mais arrojado, mais complexo e mais genial filme do estúdio (e de animação) até à data, aventura-se nos sentimentos, sem vilão nem bicho papão. Aventura pela aventura, nos mais incríveis mecanismos da mente, desmontados até à mais pequena pincelada, tudo cheio de nós: e que cena incrível a do pensamento abstracto, como, que par de tomates tão grande. Não é para estes miúdos, dos 6 aos pequeninos, é para nós malta, os Goonies.

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