Costumo escrever o texto, depois o título. Hoje foi ao contrário, talvez pela evidência clara da fotografia. Ontem reencontrei a máquina, que durante anos a fio me ofereceu filmes. Foi nela que vi o drácula, o mãos de tesoura, esta loura mata-me, o titanic, o olha quem fala ou o corte de cabelo. Foi nela que fugi de prisões, travei as minhas guerras. Lá me ia endireitando, num auditório minúsculo, projectado num lençol enquanto a fita corria. Vi um star wars, o último grande herói, o quinto elemento, foda-se, a máquina sou eu, a minha vida de cinema, no cinema, para o cinema. Ali resumida num conjunto de peças metálicas que circulam em canais, até à luz. Com os meus. E vê-la é um encolher de ombros, um sorriso, um desabafo, um desentender entendido da saudade: a máquina não parou.
domingo, 24 de maio de 2015
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