segunda-feira, 6 de abril de 2015

Afinal, afinal

Dá tau tau na boca. A dizer mal sem ter visto e depois rabugento até gosta. Feio. Já passou. E antes de começar o meu curto elogio a Chappie, deixem só que vos elucide sobre as capacidades representativas de Dev Patel: não estão lá. Ficaram em casa, na gaveta das meias. Chega a desconcentrar. Até os não atores e polémicos Die Antwoord, são mais fáceis de peneirar, dão cor ao filme, carregam-no de cheiros. O outro bilionário é só a boca aberta de espanto. A ver se o moço não se estende mais por estas áreas do sci-fi, torna-se aborrecido. O resto, tem o suficiente e o original para se tornar precioso. Muito denunciado nalgumas curvas mas com suficiente vontade própria noutras: os "pais" de Chappie e o processo de aprendizagem são verdadeiros momentos. Efeitos maravilhosos e a tal metamorfose que Blomkamp tanto gosta, cruzar tudo com tudo, que nem um louco Mendel do cinema. Para mim sim, estás quase perdoado do Cagalheu, agora trás lá o Alien e depois falamos.

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