Se eu começar a linha com "acabei por ver", parece que jantei o resto do parágrafo. Mas infelizmente professores, não há muito para trás. Acabei por ver Unbroken e The Theory of Everything em parelha. Um a seguir ao outro, mas em dias diferentes porque também já não tenho 20 anos. Malucos. O irónico deste reflexão é que ambas as obras se completam deficientemente, falhando uma onde a outra abusa. O capricho de Jolie -ciumenta, não pôde ver o marido ganhar um Oscar por um filme onde um gajo leva pancada durante duas horas - tem coisas bonitas. Especialmente a história, e as imagens. Problema? O sacrifício ser justificado abusivamente com a fé, com o isolamento da bolha "eu e deus", como se o resto fosse espectador. Americanada a entrar pelas traseiras, como quem não quer a coisa. Faltam as relações e os laços, aqueles da vida antes e da vida durante. Bem desenhados pelo candidato ao Oscar de Melhor Filme. E o que gostei mais foi a simplicidade dos mesmos. Quando não funciona o assumir, o desconforto de quem já não consegue. Problema? É apenas o íntimo, fica curta a ciência, e seus feitos. A obra, no tempo e no espaço, como ela mesmo se apelida. Não existe. Conclusão, dois contos de dois invencíveis, com fé a mais e ciência a menos.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
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