O Tozé Martinho da Nova Zelândia presenteia-nos então com o seu suposto cisne cantante. Bateu no tecto: com o seu umbigo gordo, às vezes magrinho, cheio de si mesmo, dos mesmo planos e de um bacoquismo sem precedentes. O amor virou gula. O encanto virou avareza. E nós no meio, de intermináveis planos de luta, que respiram cansaço, sem personagens, sem inteligência, sem um pingo. Chega a ser criminoso, transformar estas páginas em tamanha novela, mas não outro descritivo: o gajo mata logo o dragão, depois vão chegando exércitos para dar sentido ao título. A elfa gosta do canocha, mas não dá, o Legolas botox não deixa. Porque também gosta dela. À noite vão os dois ver os morcegos numa ação de Ciência Viva no Verão. Entretanto o rei dos baixinhos fica maluco e trata mal um dos outros baixinhos, os outros 36 não abrem a boca. Os bons vão dar tau tau uns nos outros mas chegam os maus e todos vão bater nos maus. Inclusive os coelhos, os ursos e as águias-de-bonelli. O maluco deixa de estar maluco e pede ao Killi, Trilli, Koki, Cholililó, Ranheta e Brobró (filho de Brébré) que o acompanham para matar o Orc que tem a cara toda fodida. Falta uma hora. Pumba, pimba, Orlando Bloom na cena mais rídicula do ano a subir uns tijolos tetris que vão caindo, gelo, e está ganho. Os romances ou arcos narrativos complicados de desenrolar são resolvidos limpando o sebo aos pequeninos em questão. O Bilbo volta a casa. Toca a música do Shire para nos sentirmos bem. Fim. Ou assim o esperamos.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
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