segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Clap clap clap ou melhor dook dook dook

Só aviso spoilers porque O Senhor Babadook merece. Senão bem que se cosiam. Mas pronto, não viram, vão lá dar uma volta a qualquer bulha sobre o Interstellar. Já foram, então rapaziada, grande regresso ao interior. Chiça. Duas coisas absolutamente maravilhosas: ser dono de um género que acaba por não ser o seu, ou pode ser, lá está, mas no final nada tem a ver com papões, monstros, assombrações. Ou tem, mas são as nossas. Exercício de luto, mágoa e saber (con)viver nessas mesmas ruínas. A outra conquista é o turnover à la The Shining que o filme proporciona, invertendo os papéis à medida que nos vamos aproximando inevitavelmente do confronto. Puto mais sinistro desde essa altura. Terror mais eficaz dos últimos anos.

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