Hoje foi dia de Ferris Bueller's Day Off. Uma das centenas de manchas agora retiradas do meu currículo, com o skip do tempo. De ter tempo. Hoje foi dia de folga. De ficar rapidamente desarmado pela honestidade com Hughes nos oferece os esquissos da idade. Não só da idade, de sermos coisas tão difíceis. Ou como o diálogo entre Cameron e Mia ilustra: nadas. O que gostas de fazer, o que queres fazer, ser? Nada. Constante magistralmente bem ilustrada na cena do museu. Talvez o grande momento do filme - com o instrumental dos The Smiths - que é o refúgio e como o próprio realizador confessa, quanto mais olhamos menos vemos. Isso somos nós.
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