Numa das minhas cenas favoritas do filme, o protagonista, enquanto desbrava Let my baby ride e doma seu instrumento, solta confiante gargalhada. Aqui mando eu, diz cheio de vida. E acho que foi nesta altura que respondi: f***** eu vou contigo! Assim entrei no melhor filme de 2012. Falava eu com um amigo, a respeito do mundo, dizendo que o que falta são as grandes histórias. Não ter medo. Leos Carax é esse estranho, "quando se quer criar algo tem de se tentar o impossível". É isso, sem mais nada, é apenas isso que queremos, o impossível! Holy Motors é ser o tal espectador, das memórias, no corpo do tal actor, das memórias. Experiência que nos percorre do individual ao colectivo, é necessário guardar mas partilhar de imediato. Ânsia de conter, gritar. Inédito, genial.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
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