sexta-feira, 6 de julho de 2012

Espécie ameaçada

Lá para o final o mau questiona Guy Pearce. Irritado diz que já ninguém é assim, já ninguém fuma. É verdade porra, já ninguém fuma nos filmes, já ninguém é ordinário, ninguém mata a seco, com sangue. É esta vontade e eficácia no recordar que faz de Lockout uma das pérolas sci-fi do ano. As falhas, reconheço-as todas. Precisava de mais meia horita por exemplo, para engrossar personagens e adensar ambientes. Como está, é divertimento daqueles - eu sei que sou repetitivo - que já não se cantam, momento de um género que está em vias de extinção e que se quer assim. Por favor, que venha o dois.

3 comentários:

Anónimo disse...

Já andava curioso por ter o Guy mas depois desta review, compro. Vou ver se o vejo já este fds
Nuno Rechena

Anónimo disse...

Vi-o ontem, é como dizes, precisava de mais meia hora, quanto mais não seja para não se sentir que se saltam cenas, é tudo feito de repentes que às vezes perdem o nexo. E é pena pq o personagem principal é brilhante, os diálogos são hilariantes, têm a dupla de irmãos cliché do costume (por momentos até achei que estava na segunda season do Justified) e até tem uma parte (a da persiguição de mota) que os efeitos especiais fazem os do Dr. Who parecerem o Avatar. Um filme classe B cheio de pinta. De certa forma fez-me lembrar o Equilibrium, outro filme classe B com pinta. Sim, já sei que o Equilibrium tenta ser mais sério metendo um argumento que é um misto de 1984, Farenheit 451 e Admirável Mundo Novo num filme de acção pura e dura e ainda por cima com um super actor como o Christian Bale. Este Lockout vai pelo caminho do humor requintado e másculo de outros tempos, num filme de acção pura e dura e com um super actor, o Guy Priscil...Pearce. :D
Nuno Rechena

Anónimo disse...

Perseguição e não persiguição, credo!!! Nuno Rechena