Com a estreia de Brave aqui no nosso recanto acho que é necessário perguntar até que ponto continuam a fazer sentido as dobragens. Sei, faixas etárias, miúdos, criançada. Certo, mas numa obra como a nova aventura da Pixar a voz faz parte do resto, é corpo da história. O sotaque, os tons, uma geografia vocal, uma vida que não pode ser desagregada. Estar a apagar isso não é estar a alterar o próprio filme, o próprio conceito?
Sempre me irritou, ah as nossas são muito boas, às vezes até melhor que o original. Por favor. Não são nada. O Shrek serrano não tem graça nenhuma. São esforços que se ficam nesse campo. E depois aquela coisa do: um enorme trabalho de actor. Não é. E sobre isso deixo a melhor intervenção dos Oscars do ano passado.
1 comentário:
Eu admito que sou grande defensor das dobragens em português que, à parte os exageros, são de grande qualidade! Porém, neste Brave, a dobragem da Daniela Ruah tinha falta de personalidade... não resultou.
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