O grande problema da segunda temporada, e falo mesmo do cerne cerne da questão, é que o seu material de origem não é assim tão interessante. O segundo livro da saga decide separar as personagens principais e atirar para cima do tabuleiro outras tantas. Fragmenta ao máximo a narrativa, retirando-lhe velocidade, dinâmica. Tudo demora e no fim, para piorar o estado da nação, tudo fica na mesma. O Rei continua o mesmo, a Arya continua a monte, o Snow continua no fresquinho, e aí por diante. Nem falo dos dragões. Tudo se estabelece para ter importância num futuro, talvez próximo, esquecendo a coerência enquanto história fechada, enquanto presente. A série, sabendo de antemão esta questão, podia ter usado outros mecanismos para contar estes escassos avanços. Abdicar de personagens, flashbacks, sei lá alguma coisa que não fosse o ritmo novelesco imposto pelas páginas dos livros. Há que saber reagir. Game of Thrones não soube.
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