quinta-feira, 31 de maio de 2012

E ainda nem falei da ruiva

Luther é um daqueles meteoritos que quando bate desperta qualquer casa. Qualquer espectador expectante e sedento de ficção. A série britânica sobre um detective pouco convencional, pouco social, porém genial e visceral, é um dos pontos altos desta década televisiva. Os planos são fechados, trabalhados ao detalhe, histórias feitas à mão, com personagens de carne, muita carne. Histórias duras, sangrentas e bem escritas. Temporadas curtas, episódios longos, que respiram o tempo certo. É uma balança impecavelmente estudada e calibrada, eles sabem muito disto. E no final há o protagonista amigos, Idris Elba, uma força de qualquer natureza, que nos deixa possesos, como ele, mas de onde vieste tu? De onde? Sei lá, mas está cá. Naquela que é uma das melhores séries televisivas de que tenho memória. Para quem não conhece, e enquanto não há tempo para corrigir o facto, fica o fabuloso genérico. 

2 comentários:

Anónimo disse...

Esta, o Dr Who e o Sherlock são do melhor (embora o Dr. Who já tenha sido melhor mas continua sempre a cativar). Este Luther é de uma força brutal, tem personagens fenomenais (a relação entre ele e a Alice é do melhor) e tem uma banda sonora respeitável (acaba sempre com uma música diferente mas de elevado nível). Mortinho pela 3ª temporada dele e do Sherlock. E o Idris deixou de ser o Stinger Bell para passar a ser o Luther na minha cabeça. Enorme série, só é pena serem tão poucos episódios por temporada
Nuno Rechena

Miguel Ferreira disse...

Sim a relação dele com Alice é das coisas mais estranhas e bem construídas que eu já vi em televisão. É mesmo outro campeonato.