sábado, 17 de março de 2012

Oh yeah

Não deixa de ser curioso que, no ano em que Payne se domestica numa descendência inofensiva, Reitman deixe de ser o menino bonito e jovem. Adulto? Quase, quase. Trocaram de papeis, e eu troquei de lado, tudo graças a Young Adult. Cody escreve; bem, Theron interpreta; ainda melhor. As duas miúdas, inspiradas e destravadas, rumo a a uma redenção que simplesmente não existe. É isto que falta em demasia: histórias que não se salvem; um falhado é sempre um falhado, ponto. [Farto de dizer isto] A vida é assim, azeda e rasca, como ela, a loura. Não há lições a tirar, ou mudanças que nos aqueçam a noite. Há sim uma pequena grande obra, condenada por ser verdadeira.

2 comentários:

Tiago Ramos disse...

Concordo em absoluto. Filme altamente subvalorizado e muito melhor que Juno (também não era difícil).

João Gaspar disse...

não foi o reitman mudou muito (no up in the air o espírito teen já lá não estava).
quem cresceu foi a coby, c'um diablo. (desculpa, não resisti).