Só o Michael Bolton vestido de pirata bastaria para arrumar com qualquer cerimónia dos Oscars dos últimos dez anos [era tão bom que isto fosse um exagero]. Mas houve mais, muito mais. O que aconteceu na madrugada de ontem foi a prova viva de que, ao contrário do cinema, a televisão americana está bem e recomenda-se. Desde o início musical até à deixa final, a cerimónia foi despretensiosa, simples e divertida: quer premiar, quer celebrar, mas em momento algum a peça espectador é esquecida. Os factores entretenimento e ritmo são acautelados, e o sofá não parece tão mole. Depois há algo de incrivelmente genuíno, repetido tantas vezes como se de uma grande família se tratasse. Incrível o momento em que todas elas sobem ao palco, genial o discurso amputado de Gervais. A criatividade e qualidade moram aqui, e não é por acaso que vemos muitas estrelas de Hollywood a fugir para o pequeno écran. É o chamado êxodo inteligente.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
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