

Regressamos assim a Roma, mais precisamente a 1492, e ao momento em que o patriarca da família, Rodrigo Borgia (Jeremy Irons) se torna Papa, mais concretamente Alexandre IV. Esta ascensão faz com que ele, juntamente com os seus dois filhos, Cesare(François Arnaud) e Juan(David Oaks), e a sua bonita filha Lucrezia(Holly Grainger), se tornem na família mais poderosa e influente da Itália renascentista. Os Borgia ficaram conhecidos como a primeira grande família de crime e já foram retratados inúmeras vezes em séries, filmes e livros. Pois bem, agora é a vez do canal de televisão Showtime nos contar a sua versão da história. Para isso faz-se valer de dois veteranos: o galardoado Neil Jordan, criador, produtor executivo e realizador dos dois primeiros episódios, e Michael Hirst, produtor executivo e argumentista de “Os Tudors”, que aqui assume as mesma funções. 

A série pretende ser um substituto natural do reinado de Henrique VIII, que chegou ao fim em 2010. Desta forma promete seguir a mesma linha do seu antecessor: sexo, traição e morte. E com o nome da Igreja Católica lá no meio podemos muito acrescentar a palavra “polémica” a esta explosiva mistura. O trailer não desilude, mostra uma incrível reconstituição histórica – guarda-roupa e cenários – perfurada por interpretações aguerridas. A liderar o elenco temos o incontornável Jeremy Irons, que promete fazer deste seu Rodrigo Borgia um pedaço de história televisiva. A acompanhá-lo está um conjunto de jovens promissores que depressa passarão a talentos confirmados.

[2ª parte do artigo publicado na Take 26]
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