A propósito de
2012 Lisa Schwarzbaum faz
aqui a curiosa constatação de que, no cinema, a morte de um cão afecta mais a audiência do que a morte de uma, como é que se diz, ah sim, pessoa. E eu, sem conseguir dizer porquê, estou completamente de acordo.
7 comentários:
É uma afirmação curiosa, mas verdadeira. Não tanto no meu caso, mas por exemplo, recordo-me da minha namorada a ver o Amores Perros e a chorar com a morte dos cães, mas quando era uma pessoa, não lhe fazia diferença.
Em relação a esse assunto da morte do cão, já viram o recente "What Just Happened"?
Em relação ao 2012, mas o Emmerich não rebentou já com tudo o que tinha a rebentar?!?!
Abraço
Ainda não vi esse filme João, mas estou curioso. Envolve este sentimentalismo canino?Acho que este afecto se prende pelo facto de já estarmos tão habituados a ver filmes onde as pessoas morrem que nem tordos que acabamos por dar mais importância ao melhor amigo do homem. Por exemplo no Dia da Independência, aquilo tudo a explodir, centenas de malta a morrer, e nós só queríamos saber se o cão se safava ou não. E safou.
O 2012 ainda não vi, mas sim o Emmerich não se cansa de rebentar com esta porra toda. E acho que vêm aí as sequelas do Dia da Independência. Medo.
lol
Também concordo com a afirmação.
E sim, a questão é muito bem explorada no Panico em Hollwood.
Cumprimentos ;)
Miguel, o filme é sobre um produtor de Hollywood (De Niro) que se vê envolvido em várias complicações. Uma delas é essa mesma, a morte de um cão que leva à loucura tudo e todos (realizador, produtores, Festival de Cannes :D ). Outra é o Bruce Wiilis recusar-se a cortar a barba para um filme (brilhante Bruce Willis a caricaturar-se a si próprio)!
Sequelas do Dia da Independência???
Vou-me já esconder debaixo da cama!!!
Muito bem observado... Realmente não existe maior brutalidade no cinema que ver um cão a morrer, talvez seja porque haja filmes cujo o objectivo principal é ganhar dinheiro a matar pessoas e ainda não o façam com cães...
Enviar um comentário