quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
domingo, 28 de dezembro de 2008
Button your eyes
Os cantos da mente
sábado, 27 de dezembro de 2008
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Sugestão
Em sentido contrário
Então não é que
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Das frases mais batidas em televisão e cinema
Miss Créditos Finais 2008
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Catwoman?
Constatação crepuscular
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
O vício de moldar o tempo
Realmente não é fácil entrar num esquema que torce e contorce a massa do tempo que nem padeiro desvairado. Temos de ser flexíveis como os minutos e recuar e avançar os nossos conceitos mais fixos. Para os viajantes no tempo, como eu, qualquer filme que aborde um simples recuo ou um simples avanço tem lugar garantido na sala de cinema ou no leitor cá de casa. Eu até vi a Casa da Lagoa caraças. Sim eu sei, tem o Keanu Reeves e a Sandra Bullock, sim eu sei é mau demais, mas que querem que eu faça? Tenho este problema, este vício do tema.
Esta adoração traz-me porém muitas alegrias e quando pensava que havia já muito pouco para trazer ao género (Donnie Darko foi um pico, pensei que agora o avião iria descer) eis que surgem Los Cronocrímenes e A Mulher do Viajante do Tempo. Muito distintos na história. Muito idênticos na lógica da viagem e na maneira como as coisas se influenciam e conectam. Não posso adiantar muito mais pois cairia rapidamente no campo do spoiler e isso às vezes é chato.
Posso por outro lado dizer que Los Cronocrímenes conta um dia de Hector, homem de família, rapidamente envolvido em estranhos acontecimentos que o levam a uma misteriosa máquina do tempo. Com poucos actores e um orçamento visivelmente reduzido este filme é a prova que se fazem coisas muito boas com a bela da boa ideia. O argumento é muito bom e Nacho Vigalondo constrói de forma exímia a teia narrativa, destapando nas alturas certas as revelações que nos deixam empolgados para a acção seguinte. Com um ritmo frenético, estes crimes do tempo conseguem de surpresa em surpresa ser dos entretenimentos mais eficazes e frescos que vi este ano! Pelo que ouvi dizer Cronenberg quer fazer um remake. Apesar de gostar bastante do trabalho do senhor peço que deixem esta obra de culto como está: pequenina, brilhante e muito eficaz.
Passando para as páginas, dou por fechado o livro A Mulher do Viajante do Tempo, já adaptado para filme e com chegada prevista às salas em 2009. A história relata a relação de Henry, bibliotecário, e Clare, artista plástica, numa aparente existência normal. Olhando de perto descobrimos que Henry sofre de uma doença rara e viaja involuntariamente no tempo, o que torna todo o seu fado um enleio de idas e voltas, um puzzle confuso que só faz verdadeiro sentido na vida de quem o ama. É uma história de amor arrojada, dinâmica, e diferente de tudo o que já foi escrito por essas paredes lamechas. Passar estas páginas para o écran é que me parece realmente uma tarefa complicada, pois Niffenegger brinca com datas e fragmenta por completo a vida dos protagonistas, em migalhas que vamos montando ao longo do tempo, com calma e paciência. Passar isso para filme implica escolher uma linha, cimentar os pedaços e construir um argumento que faça sentido ao espectador. Em duas horas ou menos, e especialmente quem não leu o livro, ter de encaixar aquele estranho arranjo não é um exercício fácil. A escolha dos protagonistas parece-me ser mais que certa (Rachel McAdams, suspiro). Mas certezas só mesmo para o ano.
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Nomeações aos Globos de Ouro
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
O ar que respiramos outra vez
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Sempre foi dele
sábado, 6 de dezembro de 2008
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Portugal a pé
Recheada de óptimos textos, de fantásticas fotos e de vídeos sonhadores, esta é uma viagem que não dispenso.
Para o meu tio um grande abraço e força na continuação deste excelente trabalho!
Revisões friorentas
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Nunca mais chega Janeiro (parte II)
O visitante que veio para ficar
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Semelhanças
com o rapazola do Orfanato, que por sua vez é a versão infantil
Isto há lá coisas!
Blindness
O filme segue à risca esta regra e quer-me parecer que é aqui que ele escorrega. O que no livro resulta às mil maravilhas, aqui não funciona: ao nos mostrarem as personagens anónimas estão a assumir de imediato um compromisso com o espectador, que já não pode imaginar e tem de receber as informações reais de uma personalidade, de um feitio. Precisamos de carne em cada um para podermos simpatizar ou antipatizar com este ou outro indivíduo, para podermos distinguir vilões de heróis, o mal do bem. Ficam assim sujeitos ocos que se passeiam de acontecimento em acontecimento, sem qualquer tipo de seguimento ou relação causa - efeito. As cenas sucedem-se quase por obrigação, com o intuito de meter tudo nas horas de filme, tirando a devida importância a momentos chave da história.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
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We can live like Jack and Sally if we want Where you can always find me And we'll have Halloween on Christmas And in the night, we'l...
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Fim de tarde no podcast amigo Os Críticos Também se Abatem para falar de tudo, não em todo o lado nem ao mesmo tempo, mas com aquela tagare...
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[SPOILERS] Opá sim, aquele abraço final de grupo resulta, e só por esse conforto o filme vence. Também é verdade que florescem ramos franca...