Esta foi a que mais gozo me deu e certamente não passará nas televisões nacionais. Se passar é na 2, às 3 da manhã, a um dia que ninguém sabe, e quando se sabe já vai no último e pronto acabou. Temos então Dexter, um investigador forense da polícia de Miami que analisa o sangue deixado e espalhado nos cenários de crime. Isto de dia, porque à noite caça os terríveis que a justiça deixou fugir, e mata-os num ritual privado e secreto, no local escondido da sua mente perversa, só aqui Dexter se sente bem consigo e com o mundo. A vida fez dele um ser sem sentimentos, que tem de fingir sorrisos e beijos para se diluir com a sociedade, e só nessas noites mata a fome de matar, dirigida para o bem através dos ensinamentos do seu já falecido pai, que cedo descobriu a natureza do filho e o direccionou lado a lado com a justiça. O ambiente é quente e pegajoso, a intriga é inchada e cativante com uma interpretação estrondosa de Michael C. Hall. É quase pecado simpatizar com Dexter, mas é o que acontece, os lados fundem-se e toda construção de bem e mal se vira do avesso, e damos por nós a adorar um serial-killer. Cinco dos doze episódios foram realizados pelo talentoso Michael Cuesta, autor de obras como L.I.E.. Aguarda-se com ansiedade pelo segundo capítulo. Uma obra prima.
quarta-feira, 30 de maio de 2007
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