sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Bem-vindo de volta


Às vezes é preciso cinema para voltar. Para bater de novo o ferro, até moldar. O Brutalista foi essa reanimação cinemática, cíclica e necessária. Ir à sala para ser acordado, inundado de ideias, de espaços e de histórias. Com um início inesquecível e um final igualmente provocador, o filme de Brady Corbet é uma daquelas obras onde tudo existe em constante cuidado e consonância, sem nunca se expor à verdadeira luz do dia e deixando tudo o que não se vê para depois. É uma casa cheia. Às vezes é preciso cinema para percebermos o quanto gostamos de cinema.