terça-feira, 30 de abril de 2013
Os eternos porquês
O maior desafio, no visionamento de G.I. Joe: Retaliation, é encontrar um porquê. Primeiro porquê do bilhete ter custado euros. Segundo, porquê eu gastar esses euros. Terceiro, porquê o Cobra rebentar de novo com uma capital europeia. Quarto e último: porquê só uma gaja boa.
Filme do mês: Blow Out (3)
Fui menino de Body Double e Dressed to Kill. Adolescente de Snake Eyes e Mission Impossible. Quase homem da Femme Fatale. Por estas e por outras é uma intricada descoberta voltar a De Palma, ao melhor De Palma. Blow Out é ele, do início ao fim. Écran dividido, planos aéreos. Jogo sublime na lógica do som, do microfone que nos conduz no ruído. Haverá cena mais magnífica que a do acidente, que a reconstituição do mesmo, sendo uma representação da outra. E as cores, são as cores que mais me encantam. O quarto de hotel, a bandeira final. Engraçado olhar para Travolta - para o melhor Travolta - de batuta na mão, singela homenagem ao seu grande maestro.
quarta-feira, 24 de abril de 2013
segunda-feira, 22 de abril de 2013
A questão da mãe
Um nome faz maravilhas no processo criativo de salivação. As hormonas sobem e depois do crime ninguém quer saber das responsabilidades. É Del Toro, é festivais, mas a verdade é que Mama é não é grande coisa. Arranca com uma premissa vistosa, suportada por uma fotografia magnífica, que se vai esvaziando até ficar sem soluções. Perdem-se ideias, perde-se o pulso e às tantas estamos a ver outro filme. Com buracos e vontade de finalizar, com pressa. Gritamos pois, mas não é com medo.
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Peço desculpa pela demora
Já me podiam ter dito que Pandorum era uma mistura boa de tudo e mais alguma coisa. Assim o nosso relacionamento não tem pernas para andar. Estou a brincar, gosto de vocês à mesma. Tantos anos depois vejo então esta desordem espacial, Mad Max numa noite de sexo com Event Horizon e The Descent. Há mais, há nave sem rumo, bichos e o futuro da humanidade. Bem comandado, bem ritmado e bem finalizado. Oh sci-fi como eu gosto de ti.
terça-feira, 16 de abril de 2013
Saboroso é dizer pouco
Farto-me de gozar, com a minha ironia sabichona, e depois levo tombos deste calibre. A culpa não é minha, é dos outros, os que desiludem. Peço desculpa Sr. Fuller, por ter duvidado, de si e do seu Hannibal. Esteticamente estonteante dilui habilmente um conceito saturado, invertendo posições e ramificando os caminhos. O nome não é protagonista, é mais um pretexto, para podermos entrar sem aviso na mente luxuriante de Graham, o cerne. Interpretação magnífica de um agente assombrado, sobredotado. De crime em crime, de visão em visão, com o punho certo de quem controla, de quem nos vai mostrar o certo na hora certa. E ainda só sairam dois episódios.
segunda-feira, 15 de abril de 2013
Princesa um, filme zero
A meio, pus-me a pensar: ai o que o Burton fazia com isto. Depois ri muito e contra-pensei: fazia a mesma merda. É assim que estamos. Quanto ao filme, salva-se a princesa. Não por factor algum relacionado com representação mas porque é bonita. E o que se quer é gente gira.
quinta-feira, 11 de abril de 2013
Nem vou falar do Franco
Raimi, mais um a juntar ao clube dos patetas. Ou tio patinhas. Com direito a pilha de ouro e tudo. É fácil perceber, o dinheiro, mas é mau de engolir. Hipotecar assim um modo de fabricar arte só porque sim, só porque temos de andar todos dentro do círculo. Perdeu-se o conceito de cena, do peso da narração, do volume das personagens na história que se conta, tentando subornar contantemente o espectador: olha aqui, olha aqui, é bonito não é? É rapaz, é bonito, mas é fogo de artifício. E para isso basta-me o 25 de Abril.
quarta-feira, 10 de abril de 2013
Estavas tão enterrado
As coisas que uma pessoa (re)descobre a brincar no Letterboxd. Tem a Sandra Bullock e uma poção do amor. É meio feinha mas depois toda a gente se apaixona por ela. Acho eu. Revisão precisa-se mas claro, com a máxima cautela.
Nome próprio
Fui ver a Carrie. Mas tu nunca tinhas visto a Carrie? Oh, se eu te contar o que não vi. Mas vi. Brutal, com medo daquele mais vivo, especialmente na cena final, depois do baile, já em casa. Uma vez amedrontado pude seguir sem medos para o trailer do remake, tecendo de forma sábia a seguinte conclusão (quiçá pelo): Chloe Grace Moretz pára por amor de deus. Chega destas revisitações decalcadas do terror cimeiro. Até és fofa, vira-te para outro lado e de certeza que todos dormiremos em paz.
terça-feira, 9 de abril de 2013
Memória curta
Não acho bem. Toda a gente a falar do novo filme de fórmula 1 do Ron Howard, quando desde 2001 que temos Driven do Renny Harlin. Só por causa das coisas trailer desta malha Stalloniesca.
Subscrever:
Mensagens (Atom)
-
We can live like Jack and Sally if we want Where you can always find me And we'll have Halloween on Christmas And in the night, we'l...
-
Fim de tarde no podcast amigo Os Críticos Também se Abatem para falar de tudo, não em todo o lado nem ao mesmo tempo, mas com aquela tagare...
-
[SPOILERS] Opá sim, aquele abraço final de grupo resulta, e só por esse conforto o filme vence. Também é verdade que florescem ramos franca...