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Um amigo meu costuma dizer: há o caminho do bem e o caminho do mal.
McConaughey escolheu o caminho do mal. Entregou-se ao estatuto de pastelão das comédias românticas duvidosas. Uma a seguir à outra, ano após ano. Foi então com grande entusiasmo que fui para
The Lincoln Lawyer, o suposto regresso à boa forma, o suposto
thriller inteligente de que toda a gente fala. E zás, estatelei-me. Acho que aqui aconteceu o efeito do "no meio de tanta coisa má, uma coisa mais menos é boa", pois o filme para além de ser previsível, do início ao fim, não oferece nada de excepcionalmente novo à carreira do actor. Sim é melhor que uma grande fatia do bolo, mas por favor, isso nunca chegou e não é agora que vai chegar.