quarta-feira, 22 de outubro de 2014

É mesmo fofinho o sacana do dragão

A DreamWorks Animation sempre foi o Armando José da Pixar. Massacrando e cuspindo. Felizmente, How to Train Your Dragon 2 percebeu que não tem qualquer tipo de hipótese. Faltam os recantos amigos. É tudo recto, sem a luz curva da genialidade. Fê-lo em boa hora, assumindo-se apenas como um bom filme de aventuras. O que dá sempre jeito nos dias pastosos que correm.

Um resumo útil

Estava há alguns dias sem pôr pé no feedly, que, parecendo que não, estende-se daqui até Alcácer, não é fácil. Por isso, e excluindo todos os artigos sobre cinema, decidi fazer uma súmula útil, para quem, como eu, vê o seu tempo a encolher. Como se já fosse Inverno. Momoa Aquaman, Zellweger espatifou as fuças para ver se ganha mais um Óscar - para mim é front runner na categoria - a série do Scream não vai ter o Ghostface - à semelhança do novo Star Wars que não vai ter Jedis - e o novo Ridley Scott, o Principe do Egipto 2, vai ter 200 minutos de duração. Esta última já foi desmentida mas vou mantê-la para poder projectar um conceito de dor nunca antes experimentado. Por fim esta camisola espectacular, Feliz Natal.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Os zombies dos segredos

No meio da questão, andava eu, faço parte das curtas palavras. Mas porque é que tanta gente vê esta merda? Lá está, eu ali enfiado, é pior é pior: mas porque é que eu vejo esta merda? E agora, neste último episódio, bateu-me, nos miolos espalhados por ruim marreta. The Walking Dead é o Secret Story, apetecível maçã voyeurista embrulhada num pacote de culto. Tem personagens idiotas, estúpidas, que ambicionamos ver dali para fora, e que pouco têm a dizer umas às outras. Se dizem é o mesmo. Todas têm segredos e se aparece um novo morador, também esse vem cheio de demónios. Que temos de adivinhar para depois matar e passar a outro. Andam da sala para o jardim, que é como quem diz da tenda para o pinhal, ou da quinta para o pinhal, ou da prisão para o pinhal. Não fazendo a ponta de um corno. Lá estão e um cidadão, cansado, liga aquilo, dizendo para a Maria: olha vamos lá espreitar o que é que eles estão a fazer hoje.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Queixo assombrado

Duas coisas, que ainda não se definiram na moleirinha:

1. Como nos devemos sentir ao ver o Casper Van Dien? É bom? É mau? É só saudade?
2. Como devemos reagir ao queixo de Caity Lotz? Respeitar? Vomitar? Tentar ajudar?

Tirando estas incertezas, The Pact é um pequenino clássico, que repete a fórmula mas com a visão de quem cuida. Terror feito no tear da paciência e dedicação. Com direito a sequela bosta e tudo.

O clássico do obrigado

Chuta-se o feel good movie para comédias semi-dramáticas, sempre na linhagem do levezinho. Com o final do "estão a ver como a merda da vida é maravilhosa". Mergulho no mar. Pois, na maior parte dos casos nem nos sentimos contentes, nem assistimos a um filme. A velha raposa, escreveu no quadro o conceito e ofereceu Jersey Boys. É isto: encher o écran de brilho, música e histórias. De tal forma, que o requinte das piscadelas termina na ponta dos dedos, que estalam. Há muito, mas há porra de um muito, que eu não saía da sala tão bem disposto.

domingo, 19 de outubro de 2014

"Encontrei" na BSO de "O Dia em que o Marco bateu na Sónia"

Já se suspeitava. Hoje surgiu a confirmação oficial: o épico romântico de Marco Borges vai ter lugar na banda sonora de "O Dia em que o Marco bateu na Sónia". O ator/cantor/pessoa normal junta-se a nomes como Tó Leal e Chemical Brothers para um conjunto que sem revelar nada promete tudo.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Gosto muito de filmes passados em zoos

Os filmes-exorcismo são todos espectaculares. Mas também são todos iguais. Caso verídico (piu). Gaiata, senhora, cavalheiro sinistro possuído. Demónio maroto. Malta desfigurada. Polícia ou civil descrente. Padre alcoólico já recuperado. E partitura em latim para nos livrar do mal. Não livra, mas também não machuca.

Abre a pestana

Juro que pensava que o novo filme do Tim Burton, Big Eyes, era uma biografia da Zooey Deschanel.

Arrojado

Podiam realmente ter agarrado no logotipo antigo e mudado o título, mas não, decidiram mudar também a cor. Doidos.

Remastigar = vomitar

O remake d' O Pátio das Cantigas vai ser um reboot. A abordagem à história é muito mais dark, com personagens novas, algumas já presentes na BD original. E correm rumores que o Evaristo no final fica mau.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

A sorte tem destas coisas

Um grupo de pessoas vendadas a correr floresta fora. Das minhas maiores obsessões imagéticas e cinematográficas.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Adivinhem quem voltou

O percurso Gone Girl é, no hoje, tão raro, que quase apetece chamar case study. Do que devia mas não é, do que foi mas não prevalece. Cinema é acontecer, antes, durante e depois. Trailer arrebatador, ingénuo mas mortal no modo como olha. E caça. Depois vem o burburinho, de quem já foi, de quem quer. Toda a gente fala de Rosamund Pike, como se a senhora não tivesse já sido Bond Girl e Titan Girl. Não percebia, é a fome. O filme aparece então, e falo eu de Rosamund Pike: foda-se. É assim, sem grandes camas, biografias ou dentinho torto. Não posso contar mais. Mas quero falar, existe urgência. Em tanta coisa. Cinema é acontecer e Fincher traz, que nem sóbrio trapaceiro, o acontecimento de volta ao cinema.

Muita boa

Só hoje é que percebi que ela já tem uma canção. Aquela dos Scorpions, you and I, just Eva Green...

O que vale é que a Emma Stone é a mulher mais bonita do mundo de sempre

Jantar romântico onde o outro constantemente foge para o relógio. Mas tens alguma coisa marcada? Mente, diz que não. Não devia ter, não aparenta ter. Mas foge. Assim Woody Allen nesta sua nova aventura, montada a correr como se a agenda fosse outra. Tudo certo com o luar, tudo errado com a magia.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Dois novos posters de "O Dia em que o Marco bateu na Sónia"

Enquanto o trailer não chega saem mais dois incríveis posters do muito aguardado O Dia em que o Marco bateu na Sónia, agora a revelar parte do elenco. Dezembro, chega depressa.

Síndrome pelicano

Não sei se vos acontece mas sempre que está a dar o The Pelican Brief tenho de ficar até à parte em que a Julia Roberts explica tudo. Deliro.

A todos

O melhor binómio início/fim. As tentativas, só mentais, da canção, até ao seu extase rendido. Crescendo. Fábula de ideias, sonhos e máscaras que se articulam com o propósito de uma música. Com aquela graça de quem não se deve rir, a pena espetando que nem agulha. Frank é muito mais que a caixa, um hino carregado de tantos outros.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Agitar


Uma das bandas-sonoras a reter neste 2014. Leva-nos daqui ali, enquanto serenos seres agitados. Como o filme, que constantemente regressa ao passado, às folhas e à água, aos espaços humanos que um dia respirarão somente em memória.

Bem que te lixavas no labirinto oh Katniss

Sim é juvenil. Sim, com sangue, violações, homossexualidade e brutalidade pós apocalíptica, era tudo bem mais saboroso. Sim sentimos o potencial. Mas se partirmos daqui, The Maze Runner é, destas vagas devastadoras, a mais interessante. E vibrante. Descarta as merdas amorosas, triângulos, quadrados, mimos-gaios e salas do prazer, fica tudo à porta. Um grupo de putos, um quadrado e um mistério. Mistério, firme como as paredes, numa mistura estranha de Cube com The Village. É francamente satisfatório, mesmo com os aspectos dérmicos da coisa, pensar numa saída. Num porquê.

Sair mas com respeito

Não gosto nada daqueles mochileiros que justificam o baixo teor em posts com uma elevada frequência de férias. Ou só com férias. Eu vou justificar o meu silêncio com férias mas vou também acrescentar que, uma vez na natureza, estive sempre a pensar no Malick.

TCN Blog Awards 2014

Data, poster e candidaturas na grelha. Vamos lá pegar fogo à peça.