terça-feira, 26 de março de 2013

Faz lembrar muito

Sinister tem tudo no lugar. Passa com boa nota quando corrigido segundo os critérios do género: confere, confere e confere. Agora, para quem papa estas terrorzadas com regularidade torna-se deveras aborrecido. Andamos sempre dois ou três passos à frente do Ethan Hawke e quando acaba percebemos que o poster chiba o final. Ai ai ai. 

Doidos de novo

Movie 43 é de facto a comédia explícita. Nisso não engana, o que não impede a maioria de ir ao engano. É tomatada, pila e cocó sem dó nem piedade. Do início ao fim. Porém consegue oferecer a nojice de forma nostálgica, conduzida por um mecanismo que quando nos farta, passa para outro. A jogar no limite, com tiros ao lado intercalados por segmentos genialmente bem escritos. Homeschooled e Victory´s Glory são exemplos disso. No final saímos com aquela confusão de asco e carinho, ou não tivessemos nós vivido em tempos, uma coisa chamada Doidos por Mary.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Jeff Beal (3)


Get off my plane!


White House Down is Armageddon to Olympus Has Fallen’s Deep Impact. [F]

Tinha muitas saudades de um confronto assim. Dois filmes, dois ataques directos à Casa Branca. Cada um deles com o seu presidente jovem e o seu herói americano. Traumatizado, porque em tempos escorregou-lhe da mão uma gaja qualquer, como ao Stallone. Agora querem rebentar com o edifício e se a coisa correr bem com o mundo. Venham daí, que o Air Force One já foi há 16 anos.

sábado, 16 de março de 2013

quarta-feira, 13 de março de 2013


Depressão

Mas que palhaçada é esta? Eu à espera do trailer do Kick-Ass 2, ainda com a cena da Hit-Girl na cabeça, quando me aparece à frente uma bodega à la Disney onde a cena mais violenta é um canito a morder os tintins de um senhor. 

Jeff Beal (2)



Já tinha deixado aqui esta música, um dia. A questão é que há dias em que esta música não me deixa.

Gosto muito do título

Antes de ser uma estrela ele era assim. Um adolescente assombrado, sentado à beira mar com ela. Ou com o que resta dela, deles. Esta é a imagem mais bonita de What Richard Did e o momento chave da obra de Abrahamson, pequeno ensaio sobre a culpa, numa Irlanda desinspirada. Há muito de tentativa, quer nos espaços vazios, quer nas interpretações, que falham ora por cansaço, ora por amadorismo. Como se ainda estivessemos a experimentar. Certo é que nos acertam de quando em vez e nos põe a perguntar. Especialmente no magnífico final, e isso já é meio caminho andado para o futuro.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Coisas do Oz

Estava aqui a ler, numa das muitas revistas nacionais de cinema, que Mila Kunis "é a bruxa boa". Não estava à espera duma bomba destas. Boa? A Kunis?
Ia no carro. O Phil Collins começou a cantar. Eu comecei a fazer a dança da galinha. Maldita sejas New Girl.

Era para ser apenas mais um almoço

Era para ser uma simples piza tropical mas tornou-se num mistério maior que ele próprio, eu mesmo. A caixa, onde vinha a quentinha circunferência, tinha estampado no seu rosto o George Clooney. Está mascarado de padeiro, com o gorro do pijama e a pá na mão. Não é ele? É, é. E amigos, há what the fucks, mas depois há O WHAT THE FUCK? É este. 
Para melhorar o mistério existe toda uma bibliografia cibernética, desde notícias a facebook. Minha santa caixinha, já bem guardada para um dia contar a história.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Pedimos desculpa mas só temos dobrada

Wreck-It Ralph não é apenas um dos grandes injustiçados na última cerimónia dos Óscares, é também a última grande prova de que a voz não se pode vender. As dobragens originais têm de ser aceites e respeitadas como se de imagem real se tratasse. Existem nelas personagens. Quem é Vanellope sem a acidez de Sarah Silverman, ou Calhoun sem a austeridade de Jane Lynch? São outra coisa, de outro filme qualquer. 

Manas Mara

Foram as orelhas, as primeiras a levantar suspeita. És tão parecida. Pois és, és irmã e eu não sabia. Vergonha.

terça-feira, 5 de março de 2013

Gostava de saltar Take This Waltz e seguir já para Stories We Tell.

- Não é possível, meu jovem - relembra Sarah Polley, enquanto me endireita o edredom. Sim, hoje irei dormir mais quieto.

Eu gostei do Kiss Kiss Bang Bang

O meu maior problema com os filmes do Sr. Tony Stark é a inexistência de um vilão. Um corpo sério que faça frente à excentricidade. Não existe, apenas reflexos desinspirados que não chegam sequer a preocupar as sobrancelhas. Daí ser com um estranho entusiasmo que assisto aos trailers de Iron Man 3, onde Ben Kingsley, e um apetecível Mandarim, rebentam com tudo o que há para rebentar. Para se começar do zero, descer às profundezas e assistir a uma boa vingança à moda antiga. Palavras do próprio.

Não sabia que o novo filme do Will Smith se passava numa clínica de estomatologia

Afta Earth.