sexta-feira, 27 de janeiro de 2012



Que trailer de 2011 começa ao som disto?

A ida à Lua de Kubrick

If Stanley Kubrick were still alive, Room 237 would make him extremely happy. Directed by Rodney Ascher, the experimental documentary gives the legendary filmmaker a ton of credit, maybe too much at times, as it explores several wild, and not so wild, theories about his 1980 horror masterpiece The Shining. [F]

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Rotunda do leitor

P) Caro Miguel, ouvi um rumor, lá no escritório onde trabalho, que os Delfins acusaram a série Game of Thrones de plágio. É verdade? (Roberto do Vale)

R) Caro Roberto, esta é uma história que poucos sabem, mantida em segredo num inteligente acordo de cavalheiros. O ex grupo de Miguel Ângelo - ou grupo, nunca se sabe bem - acusou a série da HBO de basear a sua frase promocional "O Inverno está a chegar" na música "Aquele Inverno". Versos como "poderá o inverno nunca ter um fim?" poderão ter estado na origem dos conflitos em Westeros. Como forma de evitar um processo a série ofereceu ao grupo um pequeno papel na segunda temporada, onde interpretarão membros da tribo Dothraki, com tranças e tudo.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

This is not a joke

Anúncio real, hilariante, que deu origem a muita coisa. Não era para questionar, era a realidade a socar a ficção. A ficção respondeu e em Sundance apareceu Safety Not Guaranteed. As primeiras impressões não podiam ser melhores.

Ficou a faltar um

Só foram nove pelo ar criterioso. Ah e tal podíamos ter escolhido dez, mas não, somos muito exigentes. Enfim, as nomeações aqui estão, carregadinhas de sono. De realçar que a Katniss estava muito bonita e que a foto de Jessica Chastain não era de The Help mas sim de The Tree of Life. E é isto.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Sequelas sem jeitinho nenhum (9)

O primeiro filme tem talvez o elenco promissor mais flop de sempre. A protagonista acabou a ver um morto por semana numa série que vai mudando de nome conforme se muda de canal. A Buffy acabou num barco, com uma gémea e com o pior fundo verde do ano. O namorado da Buffy - pausa para pesquisa no imdb - entrou no 24, que já acabou, ufa. O loirinho ainda foi o que se safou melhor, mas infelizmente, neste primo afastado de Scream, é logo o primeiro a ir à vida. Há um pescador com um gancho que se quer vingar porque estava a matar uma pessoa descansado e foi atropelado. Não se faz. O 2 mete o pescador de novo e o filho do mesmo, que não sei se é pescador também, não me lembro - sim eu vi este em cinema, má onda. O terceiro e último capítulo já me passou ao lado, mas anuncia de forma muito solene que o mau sempre saberá o que eles fizeram no Verão passado. Um amigo meu diz que mete fantasmada. Uhhhh medinho.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Uggie

Não sei se já viram o perfil do canito do The Artist no imdb. Vale a pena por dois motivos: primeiro pela informação que tem no campo Trivia, diz assim: is a dog, o que deixa qualquer um boquiaberto porque pela imagem não dava mesmo para perceber. Em segundo pela foto que aparece em baixo com o senhor d' Um Porquinho Chamado Babe, onde, pela alegria, se vê que este actor encontrou finalmente um fiel substituto para o suíno.

Sobra a canção

Discutia com amigo meu, antes da sessão, qual seria o género do filme. É daqueles sem definição, disse eu. Passadas as duas horas, não só me dei razão como me complementei: sem definição e sem agenda. The Rum Diary é uma obra sem objectivos, um pedaço solto de uma biografia, contado de forma trapalhona e desconexa. Há um ambiente mas não há personagens, há rum mas não há sabor. Fica a ideia, e uma fantástica canção a encerrar as hostes.

A bit louder, a bit trashier, a bit drunker and more easily bought...

A minha veia masoquista insistiu em ver de novo um grupo de pessoas a jantar. Gervais estava mais calmo (e menos bêbado), ainda assim dono de uma ou duas saídas geniais. Uma boa resposta de Madonna e Clooney a mostrar porque é um dos actores/realizadores/homens mais importantes da indústria actual. Kate Winslet ganhou, ganha sempre e já ninguém quer saber por o quê. Homeland e Boss vitórias justas, duas estreias fortíssimas, televisão de altíssima qualidade. Claire Danes um borrachão. Vénia a Morgan Freeman e depois adormeci. Acordei com o canito do The Artist a saltar, foi assustador. Por fim Payne a ser condecorado com a sua mais recente obra, que quero ver assim para o muito, e fez-se fim. Não há espectáculo, não há entretenimento. Mas para o ano há mais.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Pegar fogo

Numa cerimónia que se avizinha mais chata que o Lendas de Paixão, Ricky Gervais pode ser (e será com certeza) a incendiária salvação.

Silêncio que se vai jogar baseball

A grande virtude de Moneyball é, no final do jogo, o seu grande calcanhar de Aquiles. Os silêncios, os espaços vazios. Há espaço para eles, para o espectador degustar. Os sons, os relatos, encerrados no cubículo, no carro, no personagem. Chama-se solidão, e oh se o início e final são fabulosos. E oh se eu já gosto de Jonah Hill. Mas são precisas unhas para se jogar nesta liga e sem ritmo nem concentração ficamos a um palmo do grande filme.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Rotunda do leitor

P) Caro Miguel, como grande fã que sou da saga Star Wars não me posso deixar de sentir entusiasmado com o seu novo lançamento em 3D. Porém estou reticente no que concerne ao primeiro tomo, será que aguento novamente The Phantom Menace? (Alexandre Dores)

R) Caro Alexandre, uma coisa boa do 3D na trilogia mais recente de Star Wars é o facto de conferir às personagens uma coisa que elas não têm: profundidade. Existem de facto momentos em que com os óculos postos o pior actor criança que a ficção científica já conheceu parece apenas um actor criança a puxar para o fraquinho, o que já é muito bom. Ouvi mesmo rumores que a três dimensões o Jar Jar Binks tem piada e a presença do Darth Maul faz sentido. Por isso sim, vá sem medo, e que a força esteja mesmo consigo.

A Khaleesi volta a 1 de Abril

Não é mentira mas é uma boa prenda de anos.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

TCN Blog Awards 2011

Até a Miss Dezembro compareceu, numa sala cheia, com as cadeiras vermelhas de sempre a lembrar o eterno do cinema e tudo o resto. A cerimónia foi cheia e bem imaginada, profissional sem nunca esquecer aquele eterno amadorismo que nos une, cúmplice a cada gargalhada, a cada salva de palmas. É bom celebrar assim. Para o ano há mais.

Para os que não foram aqui está o vídeo de abertura, o vídeo das mamas e o vídeo integral da cerimónia.

Rotunda do leitor


P) Caro Miguel, acabei de ver o trailer de ATM e fiquei com a sensação de que facilmente poderiam fugir dali, visto se tratar de um compartimento de vidro e eles serem três. Que lhe parece? (Paulo Geada)

R) Caro Paulo, eles são três mas não se esqueça que o mau tem um capuz igual ao de Urban Legend, o que, apesar de não conferir força extra, pode provocar grandes cagações. Em relação ao vidro, deve-se tratar de uma daquelas caixas multibanco protegidas secretamente pelo governo americano para aguentar o fim do mundo, neste 2012.

sábado, 7 de janeiro de 2012

A mente só desperta uma vez

Simplesmente não chegou até aqui, e o que chegou simplesmente não chega. Não é apenas a paupérrima interpretação do protagonista masculino, há todo um distanciamento que nunca permite entrada. E eu, aquele entusiasta de Van Sant a querer entrar, que nem doido. Enfim, fica para a próxima.

Sobra uma banda sonora que eu gostava de ouvir com mais atenção, alguém me consegue arranjar a lista das músicas?

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

E golo

A Scandal in Belgravia é um daqueles golos em cima do apito inicial, quando ainda nos estamos a enroscar no sofá. Está o ano a nascer e já nasceu um daqueles episódios do ano. Sherlock é televisão de um outro patamar, rendilhada e cuidada, feita à mão, abrindo espaço para os pormenores e fechando ângulos para os mistérios. Não se trata só de actualizar um clássico, o que acontece aqui é o clássico, vivo e promíscuo com um ambiente, um fundo que ele constrói, que ele possui. Com o curto tempo de vida de 3 episódios esta é daquelas séries que podia simplesmente nunca acabar.