quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Música do meu final feliz

Nuno Markl referiu que se um dia fizesse um filme com um final feliz, a música She´s a rainbow, dos Rolling Stones seria a última canção, aquela que colaria nos créditos finais.
A minha seria esta :




E a vossa?

Cenas de dança - 5

O Big é daquelas comédias que nunca desvalorizou. O seu preço no mercado de comédias que vi em miúdo mantém-se exactamente o mesmo, como se eu tivesse dado o salto e acordado agora mais alto e mais cansado. Esta é a cena mais emblemática do filme, Tom Hanks e Robert Loggia a tocarem Heart and Soul e Chopsticks com os pés. Ai a juventude...


Frases em segunda mão

He lost a lot of blood but he's stable

É uma das frases que mais ouvi em filmes e séries em toda a minha existência cinéfila.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Sem argumentos


Programa profissional, jeito amador e uma centena de ideias desordenadas que precisam de arranjar uma casa. É mesmo aqui ao lado.
Já alguém viu os Mazgani? Foram a agradável surpresa na primeira parte do concerto dos Editors em Lisboa no passado dia 16. Mazgani, apelido do vocalista dá nome ao projecto. Prometem não ser um projecto insípido e efémero. Dizem que são de Setúbal mas eu não acredito. Dizem-se influenciados por Nick Cave e Leonard Cohen. Eu diria que também por Bob Dylan, pelo que vi no concerto. Uma voz à altura e uns arranjos no mínimo interessantes. No cartão de visita mostram um lugar no top 20 das melhores bandas europeias para a revista Inrockuptibles em 2005, motivo de inveja para muitos e do qual muito poucos se podem orgulhar. Parece que deram um concerto épico no Santiago Alquimista em Abril, um dos principais responsáveis pelo hype em torno da banda e que pode ser visto quase na íntegra no youtube. Ia deixar aqui um dos temas desse concerto mas a qualidade vídeo e audio não faz jus ao som real. Os Mazgani têm um cd novo chamado Song of the New Heart e vão andar (na maioria das vezes Mazgani himself solo) em breve pelas Fnac's e arredores, consultem o programa no myspace e façam o teste ao vivo.


[© foto www.mazgani.net]

i feel tired and alone / i must find my beautiful home /
somewhere beneath this sky / cause summer is gone

[myspace aqui]

domingo, 25 de novembro de 2007

Cenas de dança - 6

Sábado triste. Cansativo e com uma brisa gelada que nem parece nossa. Cedo de pé e cedo de novo em casa, porque a noite foi como a manhã, vagarosa. Deixa lá, digo eu ao puto grisalho que espreita no retrovisor. Deixa lá, temos sempre a Julie Delpy a dançar Nina Simone. E que grande noite é esta, agora quente e acelerada. Que todos os finais fossem assim.


*desculpem as legendas.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Desafio

O desafio é este: ir ao ano em que nasceram e escolher um poster.
Em 1982, a minha escolha só podia ser esta. A anunciar uma obra prima veio esta magnífica pintura. Rara e incrivelmente bem estruturada, é a alma absoluta de tudo o que vem lá dentro, desde a cidade até ao longo rio fumarento que sai da aura de Sean Young. Um daqueles colossos visuais, para colar na parede do quarto, no meu caso na parede da maternidade.
(Fico à espera de vos ler, em vossas casas ou aqui no meu quintal.)

Música



De que filme?

*resposta ao clique duplo no vídeo

Cenas de dança - 7

E chegamos a um dos meus actores de eleição o senhor Kevin Kline. Infelizmente não se deixa ver com frequência mas quando aparece, faz cenas como esta, criando o momento mais divertido de todo o filme e um lugar neste top!Do not dance?Dança sim senhor!

Confissões de uma mente cinéfila (2)


Nos meus 12 anos, ou aí perto, juntamente com o meu grupo de compinchas, fizémos três filmes de acção, nas tardes livres e horas desocupadas.
O que me perturba nesta história é que na altura pensávamos realmente que aquilo era sério e era bom. Estávamos plenamente convencidos disso. Hoje, rimos a bandeiras despregadas com os fatos de treino e o molho de tomate e tentamos negar à força toda a nossa intervenção nestes clássicos do cinema amador alentejano. São eles:
- Mulher Fatal: policial confuso e mal montado, em que se houve por diversas vezes, Corta e Acção. Uma mulher mata o resto do elenco todo porque sim e na cena final, antes de despachar o marido, está a ler a Super Jovem.
- Fim-de-Semana em Perigo: um grupo de jovens vai passar o fim-de-semana a casa de um amigo. Tudo parecia normal até que um a um começam a aparecer mortos. Um misto de terror com artes marciais, em que se sabe desde o ínicio quem é o mauzão. Tem frases emblemáticas como Foi o sacana do mordomo ou Vingança total.
- Fim-de-Semana em Perigo 2: não contentes com o disparate da primeira parte, decidimos fazer a sequela, agora numa quinta. Tem frases igualmente emblemáticas como Paus atordoam e matam melhor e Malditas tocas.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Cenas de dança - 8

Assim como tinha dois tangos, tinha dois tarantinos. O primeiro, e mais óbvio, vinha do Pulp Fiction, duelo emblemático de John Travolta e Uma Thurman. O outro, e menos comum nestas (an)danças é o momento em que Mr. Blonde corta a orelha a um polícia enquanto se balanceia ao som de Stuck in the Middle With You. Tenebrosa e deliciosa é daquelas cenas que merece lugar em qualquer top, qualquer desculpa é boa para ouvir Michael Madsen dizer: Was that as good for you as it was for me?


Pecado

Já está a escurecer e enquanto descarrego os minutos nas teclas, está negro como breu. O chão molhado e lamacento enrola-se nas bolas de fumo que projecto para a rua. Penso nos vícios e nos pedidos que me fazem. Em muita coisa que não se adequa aqui mas o pensamento diz que se algum dia me pedissem para personificar o vício e o pecado, o sombrio e apetecível, numa só mulher a minha resposta seria Helena Bonham Carter. Pelo geral, pálido e fantasioso, e pelo particular, Clube de Combate. Principalmente aí, em que despenteada e com um longo cigarro nos dedos, fingindo vícios e doenças, me tomou de assalto como a beleza mais extravagante e proibida que uma cidade pode parir. É o outro lado do espelho, do que achava correcto, é o ser destruído e imperfeito que faz destruir vidas lilases e que nos consome, na atracção do sotaque e da palavra. De maçã em maçã lá vamos mordendo, a próxima está quase, está quase.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Cenas de dança - 9

Tinha dois tangos, que eram o mesmo (Por una cabeza, Carlos Gardel). Para ser uma lista sem repetições escolhi um, o outro era este. Aqui é Al Pacino vezes sem conta, não só nesta cena mas em todo o filme e vê-lo é de facto música para os nossos olhos.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Cloverfield

O novo trailer está aqui.
O mistério esse mantém-se quase na mesma.
Única certeza, a data de estreia, 01-18-08.

A série exterminadora


Numa altura em que as novidades sobre o quarto capítulo desta saga parecem não ser as melhores, a esperança da humanidade assenta nestas Crónicas da jovem Sarah Connor. É já em Janeiro que voltamos a pôr os olhos nesta excelente história e esperemos que o nosso futuro esteja em boas mãos. O poster tem a menina problemática do Serenity, Summer Glau e o trailer só de ter a aquela música já me conquista.

Perguntem


Criswell pergunta o que foi feito deste filme. Eu volto a perguntar. E quem lê que pergunte também, muitas vezes, até as distribuidoras perceberem que há pessoas interessadas em ter bons filmes nas salas de cinema, há que alterar os critérios, há que ouvir os que estão aqui deste lado, há que ouvir...

(Falando de coisas boas alguém sabe quando estreia Waitress por cá? Ou se já estreou? Ou se vou encontrar um dia na secção de comédia da FNAC por debaixo do Norbit?)

Cenas de dança - 10

Começa aqui nesta linha (ou nesta valsa) um top 10 de cenas de dança. Individual, a pares ou em grupo, são dez momentos que recordo com especial alegria e que deram sabor às obras onde se incluem. Sem qualquer ordem de preferência, numeradas apenas para não perder o fio à meada, elas assim vão saindo, passo a passo.
A primeira pertence à magistral comédia The Full Monty, em que um grupo de operários desempregados decide organizar um strip-tease a fim de ganhar uns trocos. O resultado é o trecho final, divertido, sincero e inspirador! You can leave your hat on!


Dias de chuva


quinta-feira, 15 de novembro de 2007

ian curtis in control

love will tear us apart, joy division.

Falta um mês



The screen door slams
Mary's dress sways
Like a vision she dances across the porch
As the radio plays
Roy orbison singing for the lonely
Hey thats me and I want you only
Don't turn me home again
I just cant face myself alone again
Don't run back inside
Darling you know just what I'm here for
So youre scared and youre thinking
That maybe we ain't that young anymore
Show a little faith, there's magic in the night
You aint a beauty, but hey youre alright
Oh and that's alright with me

You can hide `neath your covers
And study your pain
Make crosses from your lovers
Throw roses in the rain
Waste your summer praying in vain
For a savior to rise from these streets
Well now I'm no hero
That's understood
All the redemption I can offer, girl
Is beneath this dirty hood
With a chance to make it good somehow
Hey what else can we do now?
Except roll down the window
And let the wind blow
Back your hair
Well the night's busting open
These two lanes will take us anywhere
We got one last chance to make it real
To trade in these wings on some wheels
Climb in back
Heavens waiting on down the tracks
Oh-oh come take my hand
Riding out tonight to case the promised land
Oh-oh thunder road, oh thunder road oh thunder road
Lying out there like a killer in the sun
Hey I know its late we can make it if we run
Oh thunder road, sit tight take hold
Thunder road

Well I got this guitar
And I learned how to make it talk
And my cars out back
If youre ready to take that long walk
From your front porch to my front seat
The door's open but the ride it aint free
And I know you're lonely
For words that I ain't spoken
But tonight we'll be free
All the promises'll be broken
There were ghosts in the eyes
Of all the boys you sent away
They haunt this dusty beach road
In the skeleton frames of burned out Chevrolets

They scream your name at night in the street
Your graduation gown lies in rags at their feet
And in the lonely cool before dawn
You hear their engines roaring on
But when you get to the porch they're gone
On the wind, so Mary climb in
It's a town full of losers
And I'm pulling out of here to win.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Cinematograficamente falando

O que têm em comum Rogério Samora e Jeremy Irons?

Confissões de uma mente cinéfila

Em 1990 ou 1991(não sei precisar) fui a Lisboa de propósito com a minha mãe ver o Regresso ao Futuro III, no cinema São Jorge. Na vinda entrámos no autocarro errado e quando percebemos já Grândola ia para trás. O gentil condutor parou e ficámos a pé na nacional, a 5 km de casa.

Jerry

Ontem foram os inícios. Hoje são os finais. Em especial o final daquela que é para mim a pérola das séries de comédia, a perfeição da piada do quotidiano e da simples gargalhada sobre o nada. Durante 9 anos, com uma qualidade e estabilidade inigualáveis, Seinfeld está na história, como marco, ponto de viragem e como tudo o resto de um futuro que terá sempre de ir tirar apontamentos aos cadernos deste senhor. Com o lançamento para o mercado da nona e última série e da Box completa com todos os episódios, ficam aqui as imagens finais.


Não sou grande fã dos The Killers, mas qualquer desculpa é boa para escrever Lou Reed, Joy Division e Tim Burton no mesmo post

O novo e terceiro álbum dos The Killers, Sawdust - um álbum de lados-b e raridades - foi lançado hoje (dia 13) nos Estados Unidos. Contém uma versão dos Joy Division (Shadowplay - que constará de In Control), outra dos Dire Straits (que não sei qual é nem me interessa porque não gosto dos Dire Straits) e um tema da banda sonora do Homem-Aranha 3, no meio de muitas músicas que ficaram por editar nas gravações dos álbuns anteriores e um ou outro inédito. O grande destaque vai para o inédito Tranquilize, com o mestre Lou Reed. Ei-lo:



[Chateia-me um bocado bastante grande que um dos melhores videoclips de sempre da história da música não seja possível de figurar neste blogue do Miguel, cuja qualidade eu interrompo de quando em vez. Bones, realizado pelo Tim Burton, - pelo Tim Burton, senhores! - pertence ao segundo álbum dos The Killers, Sam's Town, o tal que teve a polémica nota 0 (zero!) no Y, que agora parece que se escreve por extenso. Ter nota zero no Y seria o meu segundo sonho se o meu primeiro sonho fosse fazer um disco. Era esse o vídeo que eu queria pôr aqui, apesar do Tranquilize ser o actual, ser a notícia, ser com o Lou Reed e demais argumentos. Embedding disable by request, ainda assim, e como provavelmente não têm nada mais interessante para fazer, resta-me deixar-vos o link aqui. Perdão, aqui.]

terça-feira, 13 de novembro de 2007

A foto

Qual é o filme?

Começar com chave de ouro

As séries evoluíram. E com elas os genéricos iniciais. Mais rápidos (não excedem os 30 segundos, lembro-me quando eram músicas inteiras de 2 minutos ou mais e que víamos todos os dias a mesma coisa), mais eficazes (rapidamente vemos o nome da série e percebemos onde estamos) e visualmente muitos mais apurados (surgem ideias realmente incríveis e verdadeiras obras de arte, como o nosso amigo Dexter). Um exemplo disto é uma introdução da nova temporada, de seu nome Journeyman. Ainda não tem luz verde para uma temporada inteira, mas tem bons actores, uma história bastante interessante (viagens no tempo são a minha perdição) e esta carta de apresentação :


Visões da hora de almoço

Hoje vi um falcão no meu quintal.
Seria ela?

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Não gosto da quarta-feira


Mas adoro este filme. Aventura futurista com Ralph Fiennes e Julliette Lewis, numa sociedade acabada e destruída por estes estranhos prazeres. Escuro,sexual,violento e visualmente deslumbrante é uma fita que pede claramente para ser relembrada. Marcou-me na altura e ainda hoje penso que o fim dos dias será assim. E se o fim deste blogue tivesse créditos, seriam sem dúvida estes...

terça-feira, 6 de novembro de 2007

O diálogo


One night, he got me very drunk. You must understand, I owed him a lot of money. But he knew what he was doing.

What was he doing?

I lost all of it. One hand of poker.

You lost your birthright... in one hand of poker.

I'm an asshole, what can I tell you?

Uh-huh. So that's why he hates you and you hate him.

Oui... that and I slept with his wife.


(Qual é o filme?Na foto o realizador)

Na falta de palavras



(vai-se beber imaginação a outro lado)